Enfim, a hipótese com a qual Pasteur lidava era de que haveria no ar um princípio ativo reponsável pela geração espontânea. Para refutá-la, ele tomou um vaso cheio de um caldo nutritivo. O ar entrava nele através de um longo e tortuoso tubo. Nenhuma vida surgiu. Os germens, ele explica, que são, no caso, a microscópica causa da vida que depois era notada nesses caldos, ficavam presos nas curvas e não podiam chegar ao fim do trajeto para lá se reproduzirem.
Mas não pára por aí o gênio de Pasteur. Ele também reparou que o ácido tartárico natural era assimétrico. Essa imperfeição é o que o torna capaz de girar a luz. Quando feita em laboratório, a substância é perfeita, mas perde essa propriedade.
A vida, pois, é pequena e assimétrica. Nenhum aristotélico poderia tê-lo percerbido.
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