segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ditadura da Felicidade

O senador Aloyso Nunes foi escolhido como o vice de Aécio Neves. Em maio, ele se envolveu numa discussão com o jornalista Rodrigo Pilha, que insinuou que ele seria um ladrão. Quem não deve não teme. Seria demais, no entanto, afirmar que um sentimento tão vil achara acolhida no peito do senador. Ele enfrentou o jornalista.  Quem correu foi o curioso, que acabou sendo preso no ônibus pela polícia do Congresso. Aloyso Nunes não é homem de aceitar suspeitas infudadas.

O ponto, porém, é que há questões nas quais o único possível é uma suspeita. Uma delas foi abardodada recentemente pelo meu amigo Leonardo Sakamoto, que se revoltou contra a ditadura da felicidade que resolveu pôr as garras de fora nas últimas semanas.  Qualquer pessoa que convide um amigo para se divertir espera, é óbvio, que ele aceite. Mas o óbvio não é suficiente para nós, os revoltados. O óbvio nada mais é que o bom senso. E só um lunático acharia que o mundo é côr-de-rosa.

Mas, por outro lado, não há suspeita mais geral do que aquela segunda a qual felicidade é não só possível, mas obrigatória. Quando Antônio, cuja carne é a garantia de Shylock, está cabisbaixo, a única coisa infudada é seu motivo para estar triste. Nem ele mesmo sabe dar a razão da sua melancolia. Quando lhe perguntaram por que seu olho mareja, ele não responde. Este é o mesmo silêncio que cala na alma do meu amigo quando alguém o convida para uma festa.  Antonio não sabe por que está triste. Meu amigo ignora por quê estaria alegre. A suspeita, todavia, é de o pessismo não é somente um tédio. É, antes de mais nada, a razão pela qual todos se revoltam contra Antônio e meu amigo. A gente não admite que alguém fique morocoxo ao seu lado por que sua alegria é contagiante, e, se não o fosse, seria falsa.

Porém,  todo esse dilema se resolve se partimos do começo. O problema é que a modernidade começa do fim.  Leonardo Sakamoto, com uma ingenuidade que sem dúvida é uma  virtude, afirma que não precisamos ser salvos. Ora, quando um operário morre na construção do metrô que liga Congonhas ao Morumbi, ninguém duvida que isso é mal e seria muitor melhor se sua vida tivesse sido preservada. O que, porém, ninguém disse, é que os habitantes daquele nobre bairro poderiam ir de táxi ou de ônibus até o aeroporto. O desejo de fazer coisas grandes, o desejo de realizar atos memoráveis, o desejo de deixar seu nome inscrito na história é o que leva um engenheiro e um político se reunirem para furar na terra o caminho de um trem. Se não fosse por isso, porém, a suspeita da felicidade obrigatória seria um certeza.

sábado, 28 de junho de 2014

Campanha Eleitoral

Existem poucas coisas tão interessantes nos jornais quanto às eleições. O candidato mais respeitável é o pernambucano Eduardo Campos. Seu projeo de conciliação é o melhor remédio para sanar as divisões que existem no Brasil. Há, no entanto, um ponto em que ele e os demais não se manifestam em alto e bom som. Esse ponto, todavia, é crucial para o destino dos brasileiros. Trata-se de saber se, uma vez eleito, sua conciliação se estenderá ao conflito entre os teóricos de um governo marxista e os teóricos de um governo metafísico. A bancada evangélica e a bancada do PT são as mais organizadas do Cogresso, e o presidente que for eleito no próximo outubro terá mais trabalho com elas do que com qualquer crítica pragmática que a mídia venha a fazer.

Não há muitas soluções possíveis. As duas posições são diametralmente opostas. Em questões como a da vida, o melhor seria se espelhar no pragmatismo norte-americano da fundação Bill Gates. Os marxistas, ao fim e ao cabo, não passam de pessoas práticas perdidas em meio a um debate cujo passado eles se negam a compreender. Eles se fecham na sua própria doutrina e acusam os outros de sectarismo. Mas o ponto fundamental é que é impossível ter uma certeza exata sobre  quando começa a vida.  Ela, claramente, é anterior ao nascimento, pois nada do que é poderia vir do que não é. Deixada, porém, a metafísica de lado, o único certo é a incerteza. E diante da incerteza sobre algo tão fundamental, a melhor atitude que os pragmáticos podem assumir é a do bom senso. A vida é algo intocável, e qualquer medida que possa colocá-la em riso vai contra a razão. Se isso ficasse calro na campanha de Eduardo Campos, ele seria sem dúvida um candidatos imbatível.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Revolução II

José Nêumane, que não tem papas na língua, mostra que  marxismo é como um Saturno que come os próprios filhos. A revolução começa por despertar a consciência histórica e termina por um ressentimento contra tudo o que é verdadeiramente popular, no qual,  é claro, não se incluem as leis, seja de que tipo for. Do contrário, a revolução seria simplesmente uma negociata com o poder, quando, de fato, é a crítica como meio para devolver ao mundo a política desinteressada. Se os políticos fossem só políticos, a revolução seria somente a tradição. No entanto, não é isso o que vem acontecendo.

As vaias que Dilma recebeu no Itaquerão não foram somente da elite branca. A causa da hostilização da presidente foi a corrupção de que o governo é o protagonista impenitente. Mas nunca antes nesse país, houve um partido que fosse tão popular como o PT: ele consegue cativar os sentimentais fazendo-se de vítima solitária da mídia e da oposição. Ademais, a instauração do caos, que tem nos quadros dele os defensores de maior bom senso, não carece de apoio institucional mesmo fora do partido.

Na última quinta, sobre a cabeça dos manifestantes por melhores salários dos metroviários, tremulava o estandarte da USP. Revoltados também se reuniram às 15h de quinta-feira, dia de Corpus Christi, na Praça do Ciclista para comemorar um ano da redução do preço do metrô.  Marcelo Hotimsky, um dos manifestantes, afirmou que não procuravam confusão. No entanto, depois de bloquearem o cruzamento da Oscar Freire com a Rebouças, eles foram até a Marginal Pinheiros depredando, no caminho, duas agências bancárias, e jogando as bandeiras do Brasil e de São Paulo no chão.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Adubo

Um dos problemas da modernidade é ver nos laços de sangue doenças genéticas.  Mas eles são também o único modo de a sociedade se opor à tirania do Estado. Na Itália, porém, o mundo está de cabeça para baixo. O governo tem uma boa causa contra a família.  Mas essa é a própria exceção que prova a regra. A política estatal não é boa porque vai contra a família, mas sim porque família em questão, Ndrangheta, está de tal modo virada para de ponta cabeça que praticamente clama para ser extirpada.  Não, é porém, somente pela força que bem trinufa.

D. Giacomo Piazza é um padre na Calábria. Fundou um projeto para ajudar aleijados a conseguir empregos. Quando chegou à cidade, resusando-se a pagar o dízimo à organização criminosa, a máfia furou os pneus de seu carro. Ele o tomou como uma sinal de contradição que o confirmava no seu caminho. Não faz muito, um imóvel foi confiscado da Ndrangheta. Ninugém ousava arrematá-lo em leilão.  D. Giacomo, para quem ser padre é incompatível com ser covarde, toma o prédio, que antes funcionava um ponto de encontro de jogadores e dorgados, para seu projeto comos deficientes. 

O bem triunfa quando não enfrenta diretamente o mal. Não há como medir forças com o crime organizado. O caminho é tomar o que eles deixam para trás e fazer desse esterco adubo para a terra onde florescerá a justiça.

sábado, 21 de junho de 2014

Os Náufragos do Igapó

Mayne Reid era filho de um pastor presbiteriano que queria a mesma profissão para o filho. Os jovens, no entanto, tem seus próprios sonhos e do pequeno Reyd era ser um aventureiro. Hoje essa profissão pode parecer um tanto estranha, mas numa época em que guerras pipocavam com uma frequência nada desprezível, esse métier se encontrava entre a lista das vocações possíveis. O aventureiro se alistava como voluntário no exército e ia lutar em guerras com a do Estados Unidos contra o México ou a da Revolução da Bavária, como fez Reid. Nas horas vagas, ele também exerceu o jornalismo.

Os Náugrafos do Igapó é um livro de aventuras.  Conta a história dos viajantes de uma galatéia que se perdem numa floresta inundada entre as curvas do Solimões. A galatéia se perde, e os náugragos, depois de perambularem nadando ou pulando de árvore em árvore pelo Igapó à maneira de macacos, encontram seu meio de transporte num tronco de monguba. O autor não vê problema algum em parar a narração para descrever os animais e as plantas da Amazônia, e eis aí um ponto alto do livro. E outro é a própria história, que é de fato eletrizante. Mayne sabel levar a tensão ao limite sem que jamais a tragédia se consume, como no episódio em que todos estão prestes a ser devorados por uma anacandaia.

É certamente admirável a precisão da narrativa. Quando, ao fim do livro, dois personagens que tinham tudo para serem inimigos fazem as pazes e entabulam um diálogo em que disputam quem é capaz de contar a história mais fantasiosa, o vencedor não é nenhum dos dois. É, antes, o próprio autor, que pinta um quadro de peripécias extremamente verossímil. E não teria feito tal prodígio de ficção se não falasse o tempo todo de um tema com o qual, como um protestante,  ele tinha bastante intimidade: a autoridade.

Os persnagens não teriam ficado perdidos no igapó se não fosse a timidez de um irlandês ante o seu superior. Quando o barco se desviava, ele não o avisou a ninguém. Depois do naufrágio, Ralph, que era o reponsável pela viagem como que cede o mando a um índio, que conhecia aquelas paragens como ninugém mais. Ele teria mais conhecimento e, portanto, seria o chefe ideal. Ralph permancesse, no entanto, como o guia espiritual dos aventureiros, exortando-os a dar graças a Deus quando algo corre bem e pedir ajuda do alto quando correm mal. Ora, era exatamente isso que aconteceia com os que se separavam do anglicanismo. Aceitavam o trono inglês como uma autoridade temporal, necessária por pela sua experiência de governo, mas se submetiam ao mesmo tempo a um primado exclusivamente religioso.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Na Calada da Noite

O Brasil oficial acha que o trabalho é mais estimulante se houver regulamentação. As leis são, de fato, um prevenção contra a deslealdade competitiva. Mas não há dúvida de que formalidade é estimulante somente para o governo, que assim financia seus programas assistencialistas, que por sua vez minam a autonomia do Brasil profundo, e para os advogados, que tornam esse processo lento.  A competição não é um fim em si mesma. Colocá-la como a última palavra é inverter a ordem do trabalho.  O seu João não faz pãos para vencer o seu Joaquim no mercado. Ambos panificam para alimentar os outros, isto é,  a sociedade.

Parece que quem não se importou muito nem com a sociedade nem com os outros foram os metroviários que entraram de greve. É um grupo pequeno que recebeu apoio de outros rebeldes cuja única causa atualmente é uma incógnita até para eles. Ninguém gosta desses, nem o governo nem a oposição. São detestados por gregos e baianos. E, no entanto, são os únicos que tem razão, ainda que incoscientemente. Se a Copa serve para alguma coisa, não é para melhorar a imagem do Brasil lá fora. Machado de Assis já fez isso sozinho. Se serve para algo, é para desviar a atenção de atos do governo que não seriam aprovados de outro modo. A calada da noite é o ambiente propício para os ladrões. Mas, nestes dias, um jogo de futebol poderá lhe fazer as vezes.

Por exemplo, não faz muito, o governo aumentou a carga tributária das atividades de risco. As empresas que operam na área de segurança, pela sua própria natureza, colocam na berlinda a saúde de seus funcionários, de modo que qualquer medida que busque eliminar a chance de um sinistro está fadada ao fracasso. A eliminação completa do risco de violência é tão possível quanto a transformação da USP numa monocultura de soja, e menos lucrativa. A consequência disso é clara. O monópolio da violência estatal levaria o Brasil rumo a ditadura.

Fomentar a segurança passaria por aliviar a carga tributárias dessas empresas. Isso já é possível. Basta que aqueles que tenham a iniciativa de prover a segurança da sociedade não regularizem seus negócios. É verdade, a informalidade acaba por gerar mais riscos. Mas viver é perigoso.  Seria mais producente se o governo tratasse essas sociedades como meras associações de lazer. Seus integrantes se reuniriam para treinar tiro e ouvir palestras sobre táticas militares e, depois,  fariam, como trabalhadores autômanos, a segurança do quarteirão.

Há riscos, porém, que não vale a pena assumir. Joseph Blatter reclamou da taxa de latrocínios no país, um crime particularmente estúpido. E esse clamor é repetido todos os dias. Quando Figueiredo se negou a construir estádios porque havia outras prioridades, era um dos últimos últimos estertores da ditadura, que pode ser definida como a surdez aos caprichos do povo. E um desses calha de ser a sede por justiça. O que o governo faz ao promover o aborto na rede pública é algo parecido ao crime deplorado pelo senhor Blatter. O bandido mata para roubar. O governo rouba para matar. O Brasil já manifestou sua intolerância à violência ao prender ao poste alguns mequetrefes e linchar uma mulher suspeita de magia negra. Mas não deixou claro, ainda, o que fará com os que assassinam seus filhos. O voto dele, porém, eles certamente não terão.

sábado, 14 de junho de 2014

O mundo dá voltas

É preciso ser um anjo para reconhecer outro. A esquerda tem ideais lindos, embora sua prática, que é levada a cabo por homens – nunca é demais lembrá-lo -, seja desastrosa. Ele inebria a juventude com sonhos de justiça social, embora a sociedade que ela fomente de fato seja um pesadelo. E, não obstante a realidade a desaconselhar terríficamente, ela continua a fazer o mundo dançar ao som de sua música. A Europa optou pela direita nas urnas. Isso siginifca que lá já não há anjos, ou que eles, sabe Deus por quê, viraram demônios.  O que é certo, porém, é que os sonhos não morrem jamais. 

E também que só quem não acorda são os defuntos.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Luta de Classes no Brasil

Um homem togado, calmamente, queria seguir com seu trabalho. O advogado teimava em ter logo o julgamento do seu caso. Tomava desesperamente o microfone para exigir o direito de seu cliente. Vêm a pedrada: o ministro faz tirarem-no à força de sessão. É um motivo de gozo para a vítima. Cada injúria realizada por Barbosa seria um triunfo para advogado de Genoíno.  A inversão dos papéis de vítima e carrasco é evidente na declaração com que o causídico brindou os jornalistas que o acompanharam ao ser expulso. O que não é tão clara é a afirmação do respeitável ministro de que a república não pertence aos petitas.

Bom, se os petistas assumiram o poder democraticamente, eles deteriam a república. Ademais, não há hoje partido que seja tão bem equipado retoricamente quanto o governista. A sua propaganda é a melhor, e, se a mídia é de fato um quarto poder, a repúpbica é deles.  Do mesmo modo, é inegável que a influência do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva é avassaladora. Ele é petista. Logo, a república é deles.  Tem o poder aquele grupo que articula melhor sua agenda com os formadores de opinião. Os universitários soltam pelos poros a doutrina marxista. Logo, a república é deles.

E como pode então senhor ministro afirmar que a república não é deles? Pela razão óbvia de que não existem eles e nós. O marxismo só vingou no Brasil porque o homem cordial que habita estas plagas não tem limites para seu acolhimento. Os primeiros a fazerem a divisão entre nós e eles, os primeiros a categorizar a sociedade em classes, foram de fato o partido que hoje governa o país. Isso, porém, é tão falso quanto a inversão do advogado. Se a república tem algum dono – o que é altamente duvidoso -, este é o povo brasileiro, que admitiu a luta de classes somente para pacificá-la.

Camponeses Brigando de Browuer


Advertem-nos os entendidos, porém, que o povo é distinto do vulgo. O vulgo é iletrado,  indelicado e bruto. O povo dos idealistas é iluminado, deixa para trás de si as sombras da supertição e assoma, pimpão, à proa do navio da história. Esse povo, todavia, não forma a democracia. Essa não é, felizmente, para homens que tem a delicadeza como último critério. O tempo todo acontecem episódios como a expulsão do advogado. Os analistas que discutam quem estava certo. Indubitavelmente, porém, o embate de que a cena no STF é símbolo do que sempre será um dos traços essencias da democracia.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Drama Judaico


Não faz muito o professor Roberto Romano desafiava seu leitores a se debruçarem sobre a encíclica Cum nimis Absurdum. Mas, ele advertia, o documento não seria facilmente digerido por conta de seu conteúdo antisemita. Alguns fatos da época, no entanto, não podem ser ignorados por quem quer que se aventure a interpretá-lo. Do contrário, desafio se transfomaria, e não parece ser este o intuito do professor, numa provocação . Não seria uma tentativa de compreender o drama dos personagens históricos envolvidos, mas tão somente um julgamento anacrônico  sob a capa do espírito crítico.

Os judeus já viviam em guetos. Estes se tornavam, à medida em que aumentavam, lugares inóspitos para os mais avesssos ao debate. Discutia-se se a língua utilizada nas cerimônias religiosas seria o vernáculo ou o hebraico, se as músicas seriam cantadas ao som de instrumentos ou à capela, se para cada sílaba poderia haver mais de uma nota. Isso não, significa, porém, que o judaísmo estivesse enfraquecido pela casuística. O melhor judaísmo sempre foi o casuísta. Era antes o contrário: a busca pelo aperfeiçoamento de sua cultura pressupõe uma base comum sólida, que, no seu caso, é a lei, ou melhor, uma miríade de leis.

O gueto, portanto, era interessante para os judeus no século XVI do mesmo modo que as reservas são convenientes para os indígenas no XXI. Sem ele, a ortodoxia judaica corria o risco de ser irremediavelmente corrompida. Não é qualquer religião que consegue se preservar intacta depois de séculos de contato com o mundo. A árvore do judaísmo conservador precisava de um terra própria onde brotar e cresccer. O gueto instituído pela bula, portanto, não tinha a conotação que veio adquirir no século XX. Ele não era ante-sala da morte. Para os judeus, ele era a garantia da sobrevivência.

Malta foi um dos últimos redutos de escravidão na Europa. Os traficantes que lá obtinham o seu ganha-pão buscavam judeus até mesmo nos navios de cristãos.  Com efeito, se eles fossem pegos em navios otomanos, era claro que se tratava de inimigos. Mas por que prendê-los se estivessem juntos com cristãos? Eles eram presos por uma razão de senso comum, contra a qual não havia e não há, parece-me, nenhum argumento. A comunidade judaica de Constantinopla havia crescido e prosperado à força de planejar e fabricar armas para os turcos. Isso, porém é passado. O mundo não foi digno dos estados pontifícios.