Um dos problemas da modernidade é
ver nos laços de sangue doenças genéticas.
Mas eles são também o único modo de a sociedade se opor à tirania do
Estado. Na Itália, porém, o mundo está de cabeça para baixo. O governo tem uma
boa causa contra a família. Mas essa é a
própria exceção que prova a regra. A política estatal não é boa porque vai
contra a família, mas sim porque família em questão, Ndrangheta, está de tal
modo virada para de ponta cabeça que praticamente clama para ser extirpada. Não, é porém, somente pela força que bem
trinufa.
D. Giacomo Piazza é um padre na
Calábria. Fundou um projeto para ajudar aleijados a conseguir empregos. Quando
chegou à cidade, resusando-se a pagar o dízimo à organização criminosa, a máfia
furou os pneus de seu carro. Ele o tomou como uma sinal de contradição que o
confirmava no seu caminho. Não faz muito, um imóvel foi confiscado da Ndrangheta.
Ninugém ousava arrematá-lo em leilão. D.
Giacomo, para quem ser padre é incompatível com ser covarde, toma o prédio, que
antes funcionava um ponto de encontro de jogadores e dorgados, para seu projeto
comos deficientes.
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